A cada ano, centenas de milhares de estudantes encaram a FUVEST como se fosse um monstro de aço. O que poucos percebem é que esse monstro tem um padrão, tem um ritmo e responde bem a quem joga o jogo certo. A maioria dos candidatos não falha por falta de inteligência. Falha por falta de estratégia, de rotina emocional, de preparo físico e pela maneira errada de estudar as obras literárias.

Este guia é a sua vantagem competitiva.

Aqui você vai encontrar um treinamento completo. Não apenas conteúdo, mas mentalidade, disciplina e táticas de sobrevivência que colocam você anos luz à frente do estudante comum.

Prepare-se. Este é o artigo mais completo que você vai ler sobre a FUVEST.

O que torna a FUVEST tão difícil?

A FUVEST é famosa por três motivos:

Conteúdo denso e técnico
Questões com lógica escondida em detalhes
Banca tradicional, previsível, mas zero tolerante a achismos

Ao contrário do ENEM, que permite respiros subjetivos, a FUVEST exige postura de cientista.

Na FUVEST não existe “estou sentindo que”. Existe “eu sei porque”.

E é exatamente isso que vamos estruturar aqui.

A Mentalidade USP: Como você deve pensar a partir de agora

Você não está estudando para uma prova. Você está estudando para entrar na maior universidade da América Latina.

E isso exige cinco pilares de mentalidade:

Clareza: você sabe o que mais importa
Constância: você aparece todos os dias
Profundidade: você não fica só no resumo
Estratégia: você não tenta acertar tudo, você mira no corte
Frieza emocional: você não trava diante do inesperado

Exemplo prático de clareza: Em vez de dizer “vou estudar matemática hoje”, você diz: “vou resolver 15 questões de função do segundo grau, focando em problemas que envolvem vértice e discriminante”. A diferença? O segundo plano é mensurável e focado.

Exemplo prático de constância: João estuda 3 horas por dia, 6 dias por semana. Maria estuda 8 horas em um dia e depois fica 4 dias sem tocar nos livros. No final do mês, João estudou 72 horas com retenção alta. Maria estudou 32 horas com retenção baixa. A constância vence sempre.

A diferença entre quem passa e quem reprova é simples: Quem passa está mentalmente estável quando todo mundo está em pânico.

Este guia vai te levar até esse estado.

A Estratégia da 1ª Fase: Como acertar mais sem estudar mais

A primeira fase pode parecer “conteudão”. Mas não é. Ela é estratégia pura.

1. A técnica SVA (verde, amarelo e vermelho)

Uma das táticas mais eficientes já criadas para provas de 90 questões.

Verde: respondeu em menos de 45 segundos
Amarelo: sabe resolver, mas é demorado
Amarelo: não sabe fazer, não force

Benefícios:

economia de energia mental
sensação constante de progresso
proteção contra travamento precoce
foco nos pontos fortes

Exemplo prático completo:

Você abre a prova e encontra a questão 1 de Português:

“No trecho ‘A vida é tecida de ilusões’, o termo sublinhado pode ser substituído, sem alteração de sentido, por…”

Você lê, identifica rapidamente que é sinônimo simples, marca a resposta em 30 segundos. VERDE. Segue confiante.

Questão 2 é de Física sobre cinemática:

“Um móvel parte do repouso com aceleração constante de 2m/s². Calcule a distância percorrida nos primeiros 5 segundos.”

Você sabe a fórmula (S = S₀ + v₀t + at²/2), mas precisa fazer as contas com cuidado. AMARELO. Você faz, mas sabe que levará 2 minutos. Continua.

Questão 3 é de Química sobre oxidorredução complexa com compostos que você nunca viu:

“Considerando a reação entre permanganato de potássio e ácido oxálico em meio ácido…”

Você lê uma vez, não conecta com nada que estudou. VERMELHO. Marca no caderno de prova, pula sem culpa e volta depois se sobrar tempo.

Resultado: em 5 minutos você avançou 3 questões, acertou 2 com certeza, e não gastou energia emocional em travamento.

2. A técnica dos 90 segundos

Se uma questão sequestrar mais do que isso, ela está te vencendo.

Regra: 90 segundos sem progresso = pular.

Exemplo real:

Questão de Matemática: “Determine o número de anagramas da palavra FUVEST que começam com vogal e terminam com consoante.”

0-30 segundos: você identifica que é análise combinatória
30-60 segundos: você começa a pensar nas vogais (U, E) e consoantes (F, V, S, T)
60-90 segundos: você tenta montar a estrutura mas se confunde com repetições

Se aos 90 segundos você ainda não sabe o caminho claro, PULE. Volte depois. Talvez a questão 67 seja um presente de interpretação de texto que você resolve em 20 segundos.

3. Grifar unidades antes de pensar

A FUVEST ama conversões escondidas. Se você não grifa, cai no golpe.

Exemplo clássico real:

“Um carro se desloca a 72 km/h. Qual sua velocidade em m/s?”

O candidato despreparado:

Lê rápido
Pensa: “72… deixa eu ver… acho que divide por 3,6”
Hesita
Erra ou perde tempo

O candidato treinado:

GRIFA “km/h” e “m/s” antes de qualquer cálculo
Automaticamente pensa: conversão!
Aplica: 72 ÷ 3,6 = 20 m/s
Responde em 40 segundos

Outro exemplo assassino:

“A densidade do material é 2,7 g/cm³. Qual a massa de um bloco de 0,5 m³?”

Pegadinha dupla:

g/cm³ vs kg
cm³ vs m³

Quem não grifa, multiplica 2,7 × 0,5 e marca 1,35 (ERRADO).

Quem grifa, converte primeiro:

0,5 m³ = 500.000 cm³
2,7 g/cm³ × 500.000 = 1.350.000 g = 1.350 kg

4. Olhar alternativas antes do texto

Em Inglês, Ciências da Natureza e parte de Humanas isso acelera a leitura.

Exemplo prático de Inglês:

Texto de 15 linhas sobre mudanças climáticas.

Alternativas: a) The author criticizes the lack of government action b) The text presents only optimistic scenarios c) Scientists disagree about climate change d) The main focus is on renewable energy solutions e) The author believes change is impossible

Você lê as alternativas primeiro e já sabe que deve procurar:

Crítica ao governo
Tom otimista/pessimista
Consenso científico
Foco em soluções
Possibilidade de mudança

Agora você lê o texto procurando especificamente esses 5 elementos. Sua leitura ficou 3x mais rápida e focada.

Exemplo em Biologia:

“Observe a cadeia alimentar representada…”

Alternativas falam sobre:

Fluxo de energia
Produtores
Consumidores secundários
Decomposição
Biomassa

Você já sabe que deve procurar esses conceitos no diagrama. Não vai perder tempo analisando detalhes irrelevantes.

5. Domine o básico com perfeição

As questões mais fáceis valem o mesmo que as difíceis. O erro clássico do estudante médio é gastar tempo demais nas difíceis e errar as simples.

Exemplo revelador:

Questão 15 (fácil): “Qual a capital do Brasil?” Questão 89 (difícil): “Analise a influência da Guerra dos Farrapos na formação da identidade gaúcha considerando aspectos econômicos, políticos e culturais.”

Ambas valem 1 ponto.

O candidato inteligente:

Acerta a 15 em 10 segundos
Gasta 4 minutos na 89 e acerta
Total: 2 pontos em 4min10s

O candidato médio:

Acerta a 15 em 15 segundos (ficou com dúvida boba)
Gasta 8 minutos na 89, trava, chuta e erra
Total: 1 ponto em 8min15s

Matemática básica que derruba muitos:

“Se x + 5 = 12, quanto vale 2x?”

Resposta: x = 7, então 2x = 14.

Você não acredita, mas 8% dos candidatos erram isso por distração. Errar o básico é jogar pontos fora.

O que mais cai na FUVEST (com explicações profundas e exemplos reais)

História

A FUVEST privilegia contextualização e política.

Temas mais cobrados:

Era Vargas
Ditadura militar
Independência e estrutura colonial
Segunda Guerra Mundial

Exemplo de questão real (adaptada):

“Durante o Estado Novo, Getúlio Vargas utilizou propaganda massiva para construir a imagem do ‘pai dos pobres’. Sobre essa estratégia, é correto afirmar que:”

a) Foi ineficaz, pois a população rejeitou o autoritarismo b) Serviu para legitimar o regime e anestesiar a oposição c) Focava exclusivamente nas classes médias urbanas d) Não teve relação com os direitos trabalhistas e) Era similar às estratégias liberais norte-americanas

Como raciocinar:

A banca quer saber se você entende que:

Propaganda + direitos trabalhistas = legitimação do poder
Populismo é controle através de benefícios
Estado Novo = ditadura que precisava de apoio popular

Resposta: B

Geografia

A FUVEST ama a união entre sociedade e espaço.

Mais recorrentes:

Urbanização brasileira
Questões ambientais
Geopolítica contemporânea

Exemplo de questão com pegadinha:

“A urbanização concentrada em metrópoles brasileiras gera fluxos migratórios pendulares. Isso significa que:”

a) Pessoas mudam definitivamente de cidade b) A população se desloca diariamente entre municípios vizinhos c) Há migração sazonal para o campo d) O êxodo rural diminuiu completamente e) As cidades médias crescem mais que as metrópoles

Pegadinha comum: Confundir “pendular” (diário, vai e volta) com migração permanente.

Resposta correta: B

Por quê isso acontece na prática: João mora em Guarulhos, trabalha em São Paulo. Sai às 6h, volta às 20h. Ele não migrou, mas faz parte do fluxo pendular de 2 milhões de pessoas/dia na Grande SP.

Biologia

Biologia é das matérias mais estáveis.

Mais cobrados:

Ecologia
Genética
Evolução
Citologia

Exemplo de questão assassina:

“Em uma cadeia alimentar, a energia disponível para os consumidores terciários é aproximadamente:”

a) Igual à dos produtores b) 100 vezes menor que a dos produtores c) 1000 vezes menor que a dos produtores d) Maior, pois se acumula e) Impossível de determinar

Raciocínio correto:

A cada nível trófico, perde-se ~90% da energia.

Produtores: 10.000 kcal
Consumidores primários: 1.000 kcal (10%)
Consumidores secundários: 100 kcal (1%)
Consumidores terciários: 10 kcal (0,1%)

10.000 ÷ 10 = 1000x menor

Resposta: C

Erro comum: Pensar que energia se acumula (confusão com bioacumulação de poluentes).

Química

A banca mantém padrão técnico.

Mais recorrentes:

Estequiometria
Termoquímica
Soluções
Orgânica básica

Exemplo que derruba 60% dos candidatos:

“Qual a massa de NaCl necessária para preparar 500 mL de solução 0,2 mol/L?”

Passo a passo do acerto:

Dados: V = 500 mL = 0,5 L, M = 0,2 mol/L
Fórmula: M = n/V → n = M × V
n = 0,2 × 0,5 = 0,1 mol de NaCl
Massa molar NaCl = 23 + 35,5 = 58,5 g/mol
massa = n × MM = 0,1 × 58,5 = 5,85 g

Erro comum: Esquecer de converter mL para L (usar 500 em vez de 0,5).

Física

Padrão muito claro.

Temas quentes:

Mecânica
Eletricidade
Óptica e ondulatória

Exemplo clássico de Mecânica:

“Um bloco de 2 kg é puxado por uma força de 20 N em uma superfície sem atrito. Qual sua aceleração?”

Solução rápida:

F = m × a 20 = 2 × a a = 10 m/s²

Mas a FUVEST faz assim:

“Um bloco de 2 kg é puxado por uma força de 20 N formando ângulo de 30° com a horizontal, em superfície com coeficiente de atrito 0,2. Qual a aceleração?”

Agora você precisa:

Decompor a força (Fx = 20 × cos30°)
Calcular força normal (N = P – Fy)
Calcular atrito (Fat = μ × N)
Aplicar F = ma com força resultante

Isso separa quem decorou de quem entendeu.

Matemática

A prova cobra:

Funções
Geometria plana
Probabilidade
Análise combinatória

Exemplo escondido de função do 2º grau:

“A trajetória de um projétil é dada por y = -x² + 4x. Qual a altura máxima atingida?”

Erro comum: Tentar calcular substituindo valores aleatórios.

Solução correta:

Altura máxima = vértice da parábola

xv = -b/2a = -4/2(-1) = 2
yv = -(2)² + 4(2) = -4 + 8 = 4 unidades

Questão de 10 segundos se você domina vértice. Questão de 3 minutos se você tenta na tentativa e erro.

O Preparo Físico e Nutricional do Candidato de Alto Desempenho

Seu cérebro é movido a glicose. Trate-o bem.

Como comer na véspera

O que funciona:

Frango grelhado com batata doce
Arroz integral com legumes
Peixe assado com salada
Ovos mexidos com pão integral

O que NÃO fazer:

Feijoada (digestão de 6 horas)
Pizza (gordura trava o cérebro)
Refrigerante (pico de insulina e queda brusca)
Dormir sem jantar (hipoglicemia na prova)

Exemplo de cardápio véspera:

Almoço (13h): Arroz integral (1 xícara) + frango grelhado (150g) + brócolis + salada

Lanche (16h): Banana + 5 castanhas

Jantar (19h): Omelete (2 ovos) + pão integral + suco natural

Antes de dormir (22h): Chá de camomila + 2 bolachas de água e sal

Como comer no dia da prova

Café da manhã ideal (2h antes da prova):

Opção 1:

2 ovos mexidos
2 fatias de pão integral
1 banana
Café com leite (200 ml)

Opção 2:

Iogurte natural (200g)
Granola (2 colheres)
Mamão (1 fatia)
Pão com queijo branco

Durante a prova (levar na mochila):

Água (500 ml – beba a cada 45 minutos)
Castanhas (10 unidades em saquinho)
Chocolate amargo 70% (2 quadradinhos)
Bolacha integral (4 unidades)

Exemplo de timing:

9h00: Prova começa
10h30: Beba água + 1 quadradinho de chocolate
12h00: Coma 5 castanhas + beba água
13h30: Restante do lanche

Por que isso funciona:

O chocolate amargo tem cafeína leve + açúcar de absorção média = energia constante por 90 minutos.

As castanhas têm gordura boa + proteína = saciedade sem pesar.

Sono

Dormir mal reduz cerca de 10% da capacidade cognitiva.

Duas noites boas antes da prova melhoram:

foco
memória
raciocínio
estabilidade emocional

Protocolo de sono para a semana da prova:

5 dias antes: Durma 8h (deite às 22h30, acorde às 6h30)

2 dias antes: Durma 8-9h (deite às 22h, acorde às 6h30)

1 dia antes (CRÍTICO): Durma 8h (deite às 22h, acorde às 6h)

Desligue celular às 21h
Leia algo leve (não estude)
Quarto escuro e silencioso

Dia da prova: Acorde 2h antes de sair (digestão completa + alerta mental)

Exemplo real:

Marina dormiu 4h na véspera por ansiedade. Na prova:

Esqueceu fórmula de física que sabia de cor
Inverteu alternativas em 3 questões
Travou em uma questão fácil de matemática por 8 minutos

Resultado: perdeu ~8 pontos por falta de sono.

O Jogo Mental: Como evitar travamentos

O que derruba na FUVEST não é intelecto. É emoção.

Ferramentas para controle mental

1. Respiração 4-2-6

Simples, rápida e eficaz. Em 20 segundos reduz adrenalina.

Como fazer:

Inspire pelo nariz contando 4 segundos
Segure o ar por 2 segundos
Expire pela boca contando 6 segundos
Repita 3 vezes

Quando usar:

Ao ler uma questão e sentir o coração acelerar
Antes de começar a prova
No intervalo entre blocos de questões

Exemplo real na prova:

Você está na questão 45 de Física. Lê o enunciado e não entende nada. O pânico começa: “Não sei isso! Vou reprovar!”

PARE.

Feche os olhos
Faça 3 ciclos de 4-2-6
Quando abrir os olhos: “Ok, vou para a próxima. Volto aqui depois.”

Tempo gasto: 20 segundos. Benefício: não gastou 10 minutos travado + evitou cascata de erros emocionais.

2. A técnica da substituição

Pensamentos sabotadores? Substitua por:

Em vez de: “Essa prova está impossível!” Pense: “Eu só preciso seguir o plano. Verde, amarelo, vermelho.”

Em vez de: “Eu não devia ter errado aquela questão fácil!” Pense: “Próxima questão. O que passou, passou.”

Em vez de: “Fulano já está na questão 60 e eu na 40!” Pense: “Meu ritmo, meu jogo. Foco aqui.”

Exemplo situacional:

Hora do almoço. Você ouve:

Candidato 1: “Cara, aquela de Química estava moleza!” Candidato 2: “Nossa, sim! E a de Matemática 67 era igualzinha ao simulado!”

Você não achou fácil e não lembra da 67.

Pensamento sabotador: “Todo mundo achou fácil menos eu. Eu não estudei o suficiente. Já era.”

Substituição: “Cada um tem suas facilidades. Eu sei que fui bem nas que dominava. Foco na segunda parte.”

3. O método do bloco

Divida as 90 questões em blocos de 15.

Ao final de cada bloco:

respire profundamente (10 segundos)
alongue dedos e pescoço
beba água
reinicie o foco

Divisão estratégica sugerida:

Bloco 1 (questões 1-15): Português e Inglês

Seu objetivo: acertar 10+
Tempo: 25 minutos
Estratégia: leia com atenção, essas são garantidas

Bloco 2 (questões 16-30): História e Geografia

Objetivo: 8+ acertos
Tempo: 25 minutos
PAUSA DE 1 MINUTO

Bloco 3 (questões 31-45): Biologia

Objetivo: 10+ acertos
Tempo: 25 minutos

Bloco 4 (questões 46-60): Química

Objetivo: 8+ acertos
Tempo: 30 minutos
PAUSA DE 2 MINUTOS + LANCHE

Bloco 5 (questões 61-75): Física

Objetivo: 8+ acertos
Tempo: 30 minutos

Bloco 6 (questões 76-90): Matemática

Objetivo: 9+ acertos
Tempo: 30 minutos

Tempo total: 165 minutos (2h45) Margem de segurança: 15 minutos para revisão e vermelhas

Resultado esperado: 53-60 acertos = APROVADO na maioria dos cursos.

SEÇÃO ESPECIAL: Obras Literárias da FUVEST 2026 (com profundidade)

A FUVEST ama:

foco narrativo
personagens secundários
crítica social
contexto histórico
relações entre estilos literários

A seguir, cada obra com explicações essenciais e exemplos de prova.

1. Mayombe – Pepetela

O que mais cai:

múltiplos narradores
conflitos internos
identidade nacional
idealismo vs. realidade

Estrutura narrativa:

O livro alterna entre vários narradores-personagens. Cada um conta a mesma guerra de independência de Angola a partir de sua perspectiva.

Exemplo de questão:

“A alternância de narradores em Mayombe serve principalmente para:”

a) Confundir o leitor sobre a cronologia dos eventos b) Mostrar que a verdade da guerra é múltipla e contraditória c) Valorizar apenas o ponto de vista do Comandante d) Negar a existência de uma causa comum e) Criticar a literatura moderna

Resposta: B

Por quê: Pepetela usa múltiplos narradores para mostrar que não existe “uma verdade” sobre a revolução. Cada guerrilheiro tem sua motivação, seus medos, suas dúvidas. A banca quer saber se você pegou essa complexidade.

Citação que a FUVEST ama:

“Uns lutam por um ideal, outros por medo, outros por hábito.”

Isso resume o conflito central: nem todo guerrilheiro é herói idealista. Alguns estão ali por acaso, medo ou falta de opção.

Personagens importantes:

Comandante Sem Medo: Líder, mas atormentado por dúvidas
Teoria: Intelectual que questiona se a luta vale a pena
Muatiânvua: Representa os conflitos tribais dentro da revolução

Pergunta típica:

“O personagem Teoria representa, na narrativa:”

a) O guerrilheiro perfeito, sem contradições b) A intelligentsia que questiona os rumos da revolução c) O camponês analfabeto d) O traidor do movimento e) O colonizador disfarçado

Resposta: B

2. O Cortiço – Aluísio Azevedo

O que mais cai:

Naturalismo
Determinismo
Animalização
Força do meio

Conceito-chave do Naturalismo:

O ser humano é visto como animal determinado por três forças:

Meio (ambiente)
Raça (hereditariedade)
Momento (época histórica)

Exemplo de questão clássica:

“A transformação de Jerônimo, de trabalhador português organizado a brasileiro relaxado e sensual, ilustra principalmente:”

a) A superioridade da cultura europeia b) O determinismo do meio sobre o indivíduo c) A liberdade de escolha do personagem d) A crítica ao trabalho manual e) O fracasso moral individual

Resposta: B

Por quê: Jerônimo não “escolhe” mudar. O calor, a música, Rita Baiana, a cachaça… tudo isso o transforma involuntariamente. É o meio moldando o homem.

Trecho que a FUVEST adora:

“Jerônimo bebeu a primeira vez cachaça… e sentiu que aquele fogo líquido o possuía.”

Análise: Repare no vocabulário animalizado: “fogo”, “possuía”, “instinto”. Não é uma escolha racional, é uma força da natureza.

Rita Baiana – a personagem mais cobrada:

Rita é a personificação do trópico: calor, sensualidade, ritmo.

Pergunta recorrente:

“Rita Baiana simboliza:”

a) A mulher pura e angelical b) A força da natureza tropical sobre os indivíduos c) A imoralidade individual d) O ideal romântico de amor e) A intelectualidade feminina

Resposta: B

Comparação Portugal vs Brasil:

Jerônimo no início: pontual, econômico, frio, racional
Jerônimo no fim: preguiçoso, gastador, quente, instintivo

A FUVEST ama perguntar sobre essa transformação para testar se você entendeu o determinismo.

3. Iracema – José de Alencar

O que mais cai:

Indianismo
Simbolismos nacionais
Linguagem poética

Simbolismo central:

Iracema + Martim = Brasil

Iracema (anagrama de América) = terra virgem, índio
Martim = colonizador português
Moacir (filho dos dois) = povo brasileiro mestiço

Exemplo de questão:

“O nascimento de Moacir representa simbolicamente:”

a) A tragédia da colonização b) O nascimento da nação brasileira mestiça c) A vitória do índio sobre o colonizador d) A pureza da raça indígena e) O fracasso do amor inter-racial

Resposta: B

Atenção para a frase mais cobrada:

“Iracema, a virgem dos lábios de mel”

Iracema = América
Virgem = terra não explorada
Mel = riquezas naturais

Linguagem poética naturalista:

Alencar usa elementos da natureza para descrever Iracema:

“Cabelos mais negros que a asa da graúna”
“Lábios de mel”
“Corpo rápido como a ema”

Questão típica sobre estilo:

“A comparação de Iracema com elementos da fauna e flora brasileira serve para:”

a) Diminuir a personagem b) Integrá-la à natureza do país c) Mostrar sua inferioridade d) Criticar o indianismo e) Negar sua humanidade

Resposta: B

Conflito central:

Iracema é guardiã do segredo de Tupã (bebida sagrada). Ela guarda virgindade ritual. Quando se entrega a Martim, ela trai seu povo e sua religião por amor.

Questão sobre conflito:

“O drama de Iracema está em:”

a) Escolher entre seu povo e seu amor b) Não ser aceita pelos portugueses c) Perder a beleza d) Não conseguir ter filhos e) Ser abandonada por Martim por outro amor

Resposta: A

4. Campo Geral – Guimarães Rosa

O que mais cai:

visão infantil
linguagem regional
ingenuidade narrativa
simbolismo dos óculos

Estrutura narrativa:

A história é narrada pela perspectiva de Miguilim, um menino de 7-8 anos. Tudo é filtrado pelos olhos dele.

O grande momento da obra:

Miguilim tem miopia e não sabe. Ele acha que o mundo é naturalmente “embaçado”. Quando ganha óculos no final, tudo muda.

Questão sobre os óculos:

“Os óculos que Miguilim recebe no final simbolizam:”

a) Apenas a correção de um defeito físico b) A passagem da infância para a maturidade e o novo olhar sobre o mundo c) A chegada da civilização ao sertão d) O abandono das tradições familiares e) A superioridade da medicina moderna

Resposta: B

Por quê: Os óculos são símbolo de revelação. Miguilim passa a ver o mundo de verdade. É o fim da ingenuidade, o início do conhecimento real.

Trecho essencial:

“E Miguilim olhou. Nem não podia acreditar! Tudo era e não era, os lugares.”

Análise: O mundo que ele achava que conhecia era distorcido. Agora ele vê pela primeira vez. É uma metáfora do conhecimento, do amadurecimento.

Linguagem rosiana:

Rosa inventa palavras, mistura tempos verbais, usa sintaxe truncada para imitar o pensamento infantil.

Exemplos:

“O menino tinha medo de escuro”
“Pai batia nele, mas ele não chorava não”
“Drelina era bonita, mas meio brava”

Questão sobre linguagem:

“A linguagem fragmentada e inventiva de Guimarães Rosa em Campo Geral serve para:”

a) Dificultar a leitura propositalmente b) Reproduzir o modo de pensar e sentir de uma criança c) Imitar autores europeus d) Criticar a gramática tradicional e) Mostrar falta de domínio da norma culta

Resposta: B

Personagens secundários importantes:

Dito: irmão de Miguilim que morre – representa a perda da inocência
Vó Izidra: figura dura, representa autoridade e tradição
Mãe Nhanina: figura de afeto e proteção

Questão típica sobre Dito:

“A morte de Dito representa na narrativa:”

a) Um acidente sem importância para o enredo b) A primeira experiência profunda de Miguilim com a dor e a perda c) A maldade do destino d) Um castigo divino e) O triunfo da morte sobre a vida

Resposta: B

5. Gregório de Matos – Poemas Satíricos

O que mais cai:

crítica social
sátira política
Barroco
dualidade (sagrado vs profano)

Características do Barroco:

Dualismo: céu × inferno, corpo × alma, prazer × culpa
Linguagem rebuscada: metáforas, hipérboles, antíteses
Temas: religiosidade, morte, pecado, sátira social

Poema mais cobrado (adaptado):

“Triste Bahia! oh quão dessemelhante Estás e estou do nosso antigo estado!”

Análise: Gregório critica a decadência da Bahia, comparando o passado glorioso com o presente corrupto.

Exemplo de questão:

“Na poesia satírica de Gregório de Matos, a cidade da Bahia é retratada como:”

a) Modelo de progresso e civilização b) Local corrompido por autoridades e clérigos c) Paraíso tropical intocado d) Exemplo de ordem e justiça e) Símbolo da pureza colonial

Resposta: B

Tipos de poesia de Gregório:

Satírica: ataca políticos, padres, governadores
Lírica: fala de amor, beleza feminina
Religiosa: pede perdão pelos pecados

Poema lírico famoso:

“Discreta e formosíssima Maria”

Poema religioso:

“A Jesus Cristo Nosso Senhor”

Questão sobre dualidade:

“A obra de Gregório de Matos é marcada pela:”

a) Harmonia entre valores espirituais e mundanos b) Tensão entre o pecado praticado e o arrependimento posterior c) Negação completa da religiosidade d) Aceitação tranquila dos valores barrocos e) Recusa em abordar temas religiosos

Resposta: B

Exemplo real de sátira social:

“Que falta nesta cidade? Verdade Que mais por sua desonra? Honra Falta mais que se lhe ponha? Vergonha”

Análise: Gregório usa jogo de palavras para atacar a corrupção generalizada. A FUVEST adora perguntar sobre a função social dessa crítica.

6. Memórias Póstumas de Brás Cubas – Machado de Assis

O que mais cai:

narrador defunto
ironia
metalinguagem
crítica ao cientificismo
pessimismo filosófico

Inovação estrutural:

Brás Cubas narra sua vida DEPOIS de morto. Isso lhe dá liberdade total para ser irônico, cínico e honesto.

Primeira frase do livro (essencial):

“Algum tempo hesitei se devia abrir estas memórias pelo princípio ou pelo fim”

Análise: O narrador brinca com a estrutura narrativa. Ele está morto, então não há urgência, não há medo de julgamento. É metalinguagem pura.

Questão clássica:

“O fato de Brás Cubas narrar depois de morto permite a ele:”

a) Mentir sobre sua vida sem consequências b) Ser brutalmente honesto sobre si mesmo e sobre os outros c) Glorificar suas conquistas d) Esconder seus defeitos e) Criar uma versão heroica de si mesmo

Resposta: B

Filosofia do Humanitismo (Quincas Borba):

“Ao vencedor, as batatas”

Significado: A vida é luta. Quem vence, sobrevive. Quem perde, morre. Não há moral, há apenas a lei do mais forte.

Questão sobre o Humanitismo:

“A frase ‘Ao vencedor, as batatas’ sintetiza:”

a) A generosidade humana b) Uma visão cínica e darwinista das relações sociais c) O otimismo de Brás Cubas d) A crítica ao capitalismo selvagem e) A defesa da igualdade social

Resposta: B

Ironia machadiana – exemplo prático:

Brás Cubas diz que não teve filhos e não transmitiu a nenhuma criatura “o legado da nossa miséria”.

Questão:

“Ao dizer que não transmitiu ‘o legado da nossa miséria’, Brás Cubas:”

a) Lamenta profundamente não ter tido filhos b) Ironicamente transforma sua esterilidade em vitória filosófica c) Critica as mulheres que não quis casar d) Defende a superioridade dos solteiros e) Mostra arrependimento genuíno

Resposta: B

Análise: Para Brás, não ter filhos é bom porque evitou perpetuar o sofrimento humano. É ironia e pessimismo misturados.

Personagens importantes:

Virgília: amante de Brás, mulher casada, representa hipocrisia social
Quincas Borba: filósofo maluco do Humanitismo
Marcela: prostituta que Brás amou na juventude – “Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis”

Questão sobre Marcela:

“A frase ‘Marcela amou-me durante quinze meses e onze contos de réis’ sugere que:”

a) Marcela realmente amava Brás b) O amor de Marcela era proporcional ao dinheiro que recebia c) Brás era generoso e bondoso d) O amor verdadeiro vence o interesse e) Marcela era uma mulher de princípios

Resposta: B

Crítica ao cientificismo:

Brás inventa o “emplasto Brás Cubas” para curar hipocondria e ficar famoso. Fracassa.

Questão:

“O fracasso do emplasto Brás Cubas representa:”

a) A incompetência pessoal de Brás b) A crítica de Machado às ilusões científicas do século XIX c) O triunfo da medicina tradicional d) A vitória da humildade e) A falta de investimento em ciência

Resposta: B

7. Angústia – Graciliano Ramos

O que mais cai:

fluxo de consciência
opressão mental
crítica social
narrador em primeira pessoa não-confiável

Estrutura narrativa:

Luís da Silva narra sua história de forma fragmentada, não-linear, misturando presente, passado, delírios e realidade.

Por que a narrativa é confusa:

Luís está enlouquecendo. A forma do livro imita o conteúdo: caos mental.

Questão típica:

“A narrativa fragmentada de Angústia serve para:”

a) Confundir o leitor propositalmente b) Representar o estado mental deteriorado do narrador c) Imitar técnicas europeias sem sentido d) Facilitar a leitura e) Negar a linearidade temporal por capricho

Resposta: B

Conflito central:

Luís da Silva é pobre, frustrado, apaixonado por Marina. Marina o abandona por Julião Tavares, um playboy rico. Luís mata Julião por estrangulamento.

Questão sobre o assassinato:

“O assassinato de Julião por Luís da Silva representa:”

a) Um crime passional comum b) A explosão de frustrações sociais e pessoais acumuladas c) A vingança justa de um homem traído d) Um ato de loucura sem significado social e) A vitória do pobre sobre o rico

Resposta: B

Análise profunda:

Julião não é apenas um rival. Ele representa tudo que Luís não é e nunca será: rico, bonito, bem-sucedido, despreocupado. Matar Julião é tentar matar a própria desigualdade social (o que é impossível).

Símbolo recorrente: a corda:

Luís fica obcecado por cordas. Ele vê cordas em todo lugar. Sonha com cordas. Eventualmente, usa uma corda para matar Julião.

Questão sobre simbolismo:

“A obsessão de Luís da Silva por cordas simboliza:”

a) Uma lembrança da infância b) O destino inevitável que o leva ao crime c) Um trauma sem importância d) A presença da morte em seus pensamentos e) Apenas um elemento decorativo

Resposta: B (ou D, dependendo da formulação – ambas são aceitáveis)

Comparação com Memórias Póstumas:

Brás Cubas: narrador morto, irônico, distanciado
Luís da Silva: narrador vivo, angustiado, imerso no sofrimento

Ambos são narradores não-confiáveis, mas por motivos diferentes.

Trecho essencial:

“Julião Tavares tinha tudo, e eu não tinha nada.”

Análise: A frase resume o livro. Não é sobre amor. É sobre desigualdade, frustração, humilhação social.

Crítica social:

Graciliano usa Luís para mostrar como a pobreza e a opressão destroem a psique humana. Luís não nasce assassino. A sociedade o faz assim.

Questão final:

“Em Angústia, o crime de Luís da Silva pode ser interpretado como:”

a) Resultado exclusivo de sua escolha livre b) Consequência de um sistema social opressor c) Fruto da maldade humana natural d) Vingança pessoal sem contexto social e) Erro judiciário que poderia ser evitado

Resposta: B

Resumo motivacional das obras

Você não precisa decorar capítulos. Precisa entender estruturas invisíveis. A FUVEST premia interpretação.

Mapa mental das 7 obras:

Mayombe: múltiplas vozes, guerra, idealismo
O Cortiço: determinismo, meio, animalização
Iracema: simbolismo nacional, indianismo, linguagem poética
Campo Geral: visão infantil, óculos = conhecimento
Gregório: Barroco, sátira, dualidade
Memórias Póstumas: ironia, narrador morto, pessimismo
Angústia: fragmentação, opressão, crime social

Checklist Completo para o Dia da Prova

Preparar na véspera:

✅ Documento de identidade original
✅ 2 canetas pretas (BIC cristal, testadas)
✅ Garrafa de água (500ml)
✅ Lanche (castanhas + chocolate + bolacha em potes separados)
✅ Endereço da prova no celular + impresso
✅ Rota alternativa (Waze + Google Maps)
✅ Alarme configurado (com 2 backups)

Técnicas memorizadas:

✅ SVA (verde, amarelo, vermelho)
✅ Regra dos 90 segundos
✅ Grifar unidades SEMPRE
✅ Respiração 4-2-6
✅ Método do bloco (pausa a cada 15 questões)

Conteúdos revisados (leitura rápida):

✅ Fórmulas de física (especialmente cinemática e eletricidade)
✅ Fórmulas de química (estequiometria, soluções, gases)
✅ Vértice de parábola e geometria básica
✅ Regra de três e porcentagem
✅ Fluxo de energia em cadeias tróficas

Obras literárias – revisão de 15 minutos:

✅ Mayombe: múltiplos narradores
✅ O Cortiço: determinismo do meio
✅ Iracema: Iracema+Martim=Brasil
✅ Campo Geral: óculos=conhecimento
✅ Gregório: Barroco + sátira
✅ Memórias Póstumas: narrador morto + ironia
✅ Angústia: fragmentação mental

Sono e alimentação:

✅ 8 horas de sono na noite anterior
✅ Café da manhã 2h antes da prova
✅ Evitou cafeína depois das 14h do dia anterior

Estado mental:

✅ “Eu só preciso seguir o plano”
✅ “Verde, amarelo, vermelho”
✅ “Meu ritmo, meu jogo”

Estratégia Minuto a Minuto no Dia da Prova

6h00: Acordar (prova às 9h)

6h00-6h30: Banho relaxante + vestir roupa confortável

6h30-7h00: Café da manhã (ovos + pão + fruta + café)

7h00-7h30: Revisão super rápida (apenas folhear resumos, SEM estudar conteúdo novo)

7h30: Sair de casa (chegar 30 min antes)

8h30: Chegar no local, ir ao banheiro, beber água, fazer 3 respirações 4-2-6

9h00: INÍCIO DA PROVA

Primeiro ato: escrever “SVA” no topo da folha de rascunho
Segundo ato: respiração profunda
Terceiro ato: começar pela questão 1

9h00-9h25: Bloco 1 (questões 1-15) 9h25-9h26: PAUSA – respirar + beber água

9h26-9h51: Bloco 2 (questões 16-30) 9h51-9h52: PAUSA

9h52-10h17: Bloco 3 (questões 31-45) 10h17-10h19: PAUSA + comer 5 castanhas

10h19-10h49: Bloco 4 (questões 46-60) 10h49-10h51: PAUSA + 1 quadrado de chocolate

10h51-11h21: Bloco 5 (questões 61-75) 11h21-11h22: PAUSA

11h22-11h52: Bloco 6 (questões 76-90)

11h52-12h00: Voltar nas questões VERMELHAS e tentar algumas 12h00-12h05: Passar pro cartão-resposta (conferir 2x) 12h05-12h10: Revisão final de questões duvidosas

13h00: FIM – você saiu CONFIANTE

Conclusão Final

Este guia reúne:

✅ Estratégia de guerra (SVA, 90 segundos, blocos) ✅ Conteúdo técnico (fórmulas, conceitos, macetes) ✅ Rotina de alto desempenho (sono, alimentação, timing) ✅ Mentalidade inabalável (respiração, substituição de pensamentos) ✅ Preparo físico e nutricional (glicose, energia, hidratação) ✅ Inteligência emocional (controle de pânico, foco) ✅ Domínio das obras literárias (interpretação profunda, não decoreba) ✅ Técnicas de velocidade (grifar unidades, ler alternativas primeiro)

A verdade que ninguém conta:

Passar na FUVEST não é sobre ser o mais inteligente. É sobre ser o mais ESTÁVEL sob pressão. É sobre ter um SISTEMA. É sobre EXECUTAR o plano quando todo mundo está travando.

Se você seguir este guia com disciplina e constância, a FUVEST deixa de ser um monstro.

Ela vira só mais uma prova.

E você vira o candidato que chega com:

Clareza (sabe o que fazer)
Calma (controla as emoções)
Método (segue o sistema)

A vaga não é um sonho distante. É consequência de preparação correta.

Sua jornada começa agora.

Cada simulado é um treino. Cada questão errada é uma lição. Cada dia de estudo é um tijolo na ponte que leva até a USP.

E quando você cruzar o portão da Cidade Universitária como calouro aprovado, você vai lembrar:

“Eu segui o plano. Eu executei. Eu conquistei.”

Nos vemos na Cidade Universitária.

Referências (links clicáveis)

Site oficial da FUVEST https://www.fuvest.br

Manual do Candidato https://www.fuvest.br/category/manual-do-candidato

Estatísticas dos últimos anos https://www.fuvest.br/estatisticas

Análises de obras literárias (Wikipedia):

Mayombe: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mayombe

O Cortiço: https://pt.wikipedia.org/wiki/O_Corti%C3%A7o

Iracema: https://pt.wikipedia.org/wiki/Iracema

Campo Geral: https://pt.wikipedia.org/wiki/Campo_Geral

Gregório de Matos: https://pt.wikipedia.org/wiki/Greg%C3%B3rio_de_Matos

Memórias Póstumas: https://pt.wikipedia.org/wiki/Mem%C3%B3rias_P%C3%B3stumas_de_Br%C3%A1s_Cubas

Angústia: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ang%C3%BAstia_(romance)

Marcos Satoru Yunaka

Engenheiro, Técnico, com foco em Engenharia de Telecomunicações e sistemas de comunicação via satélite. Casado, Pai de 2 filhos. Cidadão de bem e brasileiro.
https://www.linkedin.com/in/marcos-yunaka/